José Airton Pontes


José Airton Pontes, de 49 anos, que se identificava como missionário evangélico nas cidades onde passava, foi preso pela polícia do Paraná no começo de novembro de 2008, na cidade catarinense de Pinhalzinho. Os policias chegaram até Pontes durante a investigação do assassinato de uma criança de apenas 7 anos, que foi violentada sexualmente na cidade de Marmeleiro, Sudoeste do Paraná. Depois de preso, ele foi encaminhado para a delegacia de Foz do Iguaçu e, em seguida, para Curitiba, onde o Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas) assumiu as investigações. “Ele foi preso três vezes por estupro e atentado violento ao pudor e já ficou preso por 21 anos. Nos períodos que esteve solto, usava uma bicicleta cor vermelha, com garupa na frente e carregava uma viola nas costas. Ele se identificava como missionário e, desta forma, conseguia abrigo, dinheiro e comida de pastores que acreditavam nele e o acolhiam”, explicou a delegada Márcia Tavares do Santos, titular do Sicride.Dois crimes, duas crianças mortas, dois casos de violência sexual infantil. Os fatos por si só já causariam espanto no mais experiente dos policiais, porém, mas José Pontes escondia ainda mais histórias de crimes hediondos. A carreira criminosa de Pontes começou a ser trilhada no ano de 1975, quando ele tinha 15 anos e cometeu seu primeiro estupro. A vítima era uma menina, cuja idade não foi apurada pela polícia, que morava na cidade de Lages, Santa Catarina. Logo em seguida, José fugiu para Curitiba, onde violentou um menino de oito anos. José foi preso logo em seguida e passou dez anos na cadeia sendo solto no ano de 1985. Após cumprir a pena, José não era mais um adolescente e com 25 anos de idade voltou às ruas para cometer mais crimes. Em 1986, José Airton violentou um menino em Joinville (SC). Embora não tenha certeza, José acredita que tenha matado o menino.No ano seguinte José voltou para a cidade onde cometeu seu primeiro crime, Lages, onde violentou 13 meninos, um deles, Pontes afirma que enforcou até desmaia, não sabendo se o matou. Antes disso, o maníaco já havia passado por Balneário Camboriú, SC, e durante sua permanência estuprou uma menina. De 1988 até 1992, outros quatro meninos foram violentados e uma menina estuprada por José. Os crimes aconteceram nos estados de Santa Catarina, Goiás e São Paulo. No município de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), José foi preso e lá cumpriu 12 anos de prisão, sendo solto em 2004, quando recebeu liberdade condicional. Solto novamente, José tinha ordem judicial de não deixar a comarca, mas ele não tomou conhecimento da determinação do juiz e desapareceu. Em de Santa Cruz do Rio Pardo, ele foi preso com o nome de Sidnei Padilha. Ele se identificava para a polícia com diversos nomes, como Elias Generoso Batista Rocha, Sidnei Padilha e Sidney Padilha Fristch. Ele sempre trocava de nome quando era preso para não ser identificado como reincidente e a pena não se agravar.O maníaco voltou para Lages, Santa Catarina, e lá violentou mais três garotos. Um ano depois, em 2005, José começava a trilhar o caminho que o levou a Marmeleiro. A primeira parada foi em sua cidade natal, Caçador. Lá ele violentou um menino e seguiu para o município de Santa Cecília, onde estuprou uma menina. Em junho daquele ano, Pontes chegou a Curitiba onde estuprou e matou a menina Jéssica Morais de Oliveira. Logo em seguida foi para Palmas, no Tocantins, onde violentou um menino. Em outubro retornou ao Paraná. Pontes, mais conhecido como o “Maníaco da Bicicleta”, ganhou espaço nas manchetes policiais do sudoeste, após violentar sexualmente e logo em seguida assassinar o menino, Renato Renan Poronizak, 7 anos, em Marmeleiro, no ano de 2005 antes de ser preso. Com sua prisão, a família de Jéssica finalmente pode saber o seu destino. Com a confissão do crime, Pontes levou a polícia até o local onde estuprou, matou e depois enterrou o corpo, marcando o fim de cinco meses de agonia e incertezas. Condenado a 37 anos de prisão, José Pontes acumula 30 anos de crime.

António Luís Costa


António Luís Costa é um ex-soldado da GNR (Guarda Nacional Republicana) e serial killer de Santa Comba Dão, Portugal. Ele foi condenado em 2007 pelo assassinato de três jovens mulheres, entre maio de 2005 e maio de 2006. O cabo António Luís Costa, de 53 anos, é conhecido em Santa Comba Dão por uma alcunha simpática. Este homem bondoso, temente a Deus e amigo da ordem, da moral e dos bons costumes é muito estimado na cidade que acordou espantada com a notícia de que ele é um assassino em série. Ele foi julgado culpado pela morte de três vizinhas na flor de idade e que conhecia desde crianças. O homicida não perdia a missa de domingo e tinha a casa cheia de fotos do Papa João Paulo II. Ao longo dos 25 anos que serviu na GNR, revelou-se um militar dedicado, recebeu várias condecorações e elogios. Admirava o conterrâneo Oliveira Salazar, ex-ministro das Finanças de Portugal nascido em Vimieiro e considerado grande exemplo da fé católica, ao ponto de guardar com devoção uma foto emoldurada dele. António Costa é casado com Fernanda que é um ano mais nova do que ele e é cozinheira na escola Secundária. O casal tem dois filhos, um mora em Luxemburgo e o outro seguiu os passos do pai, alistou-se na GNR e em um posto na região de Lisboa. O cabo reformou-se da GNR em Abril do ano passado e encontrou mais tempo para se dedicar a duas grandes paixões: os jogos do Benfica e a política local. Deu tempo para matar a sangue frio. Ele é uma pessoa magra, ar de timidez e de baixa estatura. Tinha por hábito dar carona a todas as pessoas que encontrava pela estrada. Era tido como homem bem-educado e generoso, sempre disponível para ajudar os amigos. A primeira vítima de Costa foi Isabel Cristina Isidoro, que desapareceu em 24 de maio de 2005, seu corpo foi retirado do mar em 31 de maio de 2005. Como ela já tinha ido para a França sem avisar, quando ela desapareceu a família pensou que ela tinha voltado para lá para se juntar com o namorado e trabalhar, devido a isso nem alertaram à polícia. As amigas disseram a mesma coisa, já que uma vez ela fez isso e voltou depois de um mês, contou o seu tio Rui Isidoro, que foi colega de escola do homicida. Isabel, de 17 anos, tinha abandonado os estudos e ultimamente trabalhava em um restaurante. Irmã gêmea de um rapaz cresceu em Cabecinha de Rei, num meio familiar instável, com mais dois irmãos de 24 e 29 anos. Era prima e vizinha da terceira vítima. Apenas o corpo de Isabel, devolvido pelo mar, na Figueira da Foz, uma semana após o seqüestro, foi perfeitamente identificado.Mariana Lourenço desapareceu no dia 14 de outubro de 2005 e seu corpo mutilado foi encontrado em Junho de 2006. Ela era a única das três que freqüentava o ensino superior. Fazia o curso de Contabilidade da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital. Órfã de pai vivia com os tios em Catraia, perto de Cabecinha de Rei, nos limites de Santa Comba Dão. A mãe reside perto, em Mortágua. Apesar do ingresso no ensino superior, Mariana pouco tempo aproveitou isso. Foi atacada em 14 de Novembro de 2005 e nunca mais foi vista pelos amigos e pela família. O corpo foi encontrado mutilado, no sistema de filtragem da Barragem do Coiço, em Penacova. Mariana era amiga de Joana Oliveira. A terceira e última vítima foi Joana Oliveira, que desapareceu no dia 8 de maio de 2006. Nesse dia, Joana esteve na escola e foi a uma agência bancária para depositar um cheque. Sendo seqüestrada no regresso para casa, em Cabecinha de Rei. Um percurso de 15 minutos que ela fazia a pé. Sonhava ser psicóloga ou educadora infantil, Joana freqüentava o 2º ano na Secundária de Santa Comba Dão e estava preocupada com o desaparecimento da amiga Mariana, ocorrido seis meses antes. Muito doce, ela era a mais nova de três irmãos, os outros têm 22 e 28 anos, e tinha uma ótima relação com os pais. Seu corpo foi encontrado debaixo de uma ponte com base em indicações dadas por Costa. Segundo Costa, depois de ter tido relações sexuais consensuais com a primeira vítima e de ter beijado a segunda e a terceira vitimas, ele as sufocou quando elas ameaçaram contar para a sua esposa. António Costa atacou de seis em seis meses. Era vizinho das vítimas e a sua casa ficava no percurso entre a casa das vítimas e as escolas que duas freqüentaram e onde uma delas ainda estudava, sendo local de passagem diária obrigatória. Além disso, conhecia-as muito bem, porque fez parte da equipe de Segurança da Escola, cuja principal função é zelar pela segurança dos estudantes. Ninguém desconfiava de António Costa. Com a agilidade mental de um psicopata, o cabo da GNR na reserva desde Abril de 2005, planejou cada um dos ataques, atraindo as vítimas da forma mais simples de todas: dando carona para casa. Costa foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) em 24 de junho de 2006. No começo, ele confessou os crimes, tanto à polícia quanto ao juiz que conduzia a investigação preliminar. Mais tarde, ele retirou a sua confissão e acusou um tio de Mariana Lourenço pelos crimes. Ele alegou que a polícia o coagiu a confessar, uma acusação desmentida pela PJ. O telefone de Costa foi grampeado e ele foi confessou os crimes à sua família em algumas ligações.O julgamento de Costa começou no dia 4 de julho de 2007, ele foi acusado de três assassinatos, três crimes de ocultação de cadáver, um crime de profanação do corpo (por despir um corpo), dois crimes de tentativa de coerção sexual e um crime de denúncia caluniosa (por acusar o tio de Mariana Lourenço pelos crimes). Durante o julgamento, Costa afirmou a sua inocência e permaneceu em silêncio, exceto para na primeira e na última sessão do tribunal. O Ministério Público pediu uma pena de 25 anos de prisão, o máximo permitido pelo direito Português, e disse que a única razão para eles não pedirem mais é porque não é possível. A promotoria disse que Costa agiu em um impulso sexual e que desde o início, ele tentou ser considerado louco como um meio de escapar do julgamento, no entanto, dois exames psiquiátricos feitos em Costa concluíram que ele era são o suficiente para ir a julgamento. A defesa alegou que os exames psiquiátricos de psicopatia não encontraram nenhum comportamento sexual promíscuo. Além disso, alegou a defesa que os direitos do defensor não foram respeitados, porque ele sempre foi tratado como um assassino em série psicopata culpado. A defesa disse que o depoimento de testemunhas podem não ser confiáveis devido a inconsistências e discussão do caso entre as testemunhas. A investigação policial foi criticada pela defesa, alegou que algumas pessoas não foram investigadas o suficiente.Em 31 de julho de 2007, o Tribunal concluiu que Costa era culpado de todas as acusações, exceto o crime de ocultar o corpo de Isabel Cristina Isidoro, já que ela ainda estava viva quando foi jogada no Oceano Atlântico. Costa foi condenado a 64,5 anos de prisão, reduzida para 25 anos, a pena máxima pelo direito Português. O caso levantou algumas críticas em relação ao Estado Português que define 25 anos de prisão como pena máxima. Algumas pessoas acreditam que penas mais graves devem ser permitidas.

András Pándy


András Pandy nasceu em Chop,Ucrânia, em 1 de Junho de 1927. Estudou Teologia e mais tarde tornou-se um pastor protestante. Pandy conheceu sua primeira esposa, Ilona Sóres, em 1957. Após a era comunista, fugiram da Hungria para a Bélgica. Um ano depois, nasceu sua filha Agnes. Dániel e Zoltán, seus filhos nasceram em 1961 e 1966, respectivamente. Em 1967 o casal se divorciou quando Pandy acusou Ilona de infidelidade. Ela saiu de casa com seus filhos, mas deixou sua filha, Agnes, que logo começou a ter uma relação incestuosa com seu pai. Desta união iria nascer uma criança. No início dos anos setenta, Pandy seduzia mulheres através de anúncios de jornais, muitas vezes dando um nome falso e mentindo sobre a sua ocupação. Ele usou a frase marcante "Lua de Mel Européia" em seus anúncios. No final da década, ele visitou a Hungria novamente, lá ela conheceu sua segunda esposa, Edith Fintor, uma mulher casada e com três filhas: Tünde, Tímea e Andrea. Pandy seduziu a mulher que, de acordo com seu ex-marido, fugiu com Pandy para a Bélgica, onde se casaram. Em 1984, Pándy começou outra relação incestuosa com Tímea, sua enteada. Ágnes, num acesso de ciúmes, tentou matar Tímea, mas não teve coragem e desistiu. Tímea fugiu de casa e, em breve emigrou para o Canadá, juntamente com Mark, o filho que ela concebeu com András.Os desaparecimentos começaram em 1986. Primeiro foi sua esposa Edith e em seguida sua enteada Andrea, de treze anos. Pandy afirmou que Edith tinha fugido com um novo amante para a Alemanha. Em 1988, sua ex-esposa Ilona e seus filhos desapareceram. Pandy primeiro disse que eles tinham ido para a França e depois que eles foram para a América do Sul. Finalmente, em 1990, enquanto Ágnes estava viajando de férias com o filho de incesto, Tünde desapareceu e Pandy disse que tinha mandado ela para fora de casa por causa de seu mau comportamento. Ágnes trabalhava como bibliotecária e era querida e respeitada pelos membros da comunidade. Sua vida era aparentemente tranqüila. Seu pai efetuava seus serviços religiosos e os fiéis o estimavam e o queriam como um homem bom, ele os escutava e lhes dava conselhos como um guia espiritual. Sem saber o que realmente acontecia, seus paroquianos o haviam batizado de "Padre Barba Azul", porque ele usava uma barba negra na época. Quando a verdade se tornou conhecida, o apelido ganhou um novo significado macabro. Ágnes explodiu em Novembro de 1997, depois de denunciar seu pai em 1992 por abuso sexual, mais uma vez ela foi à polícia e confessou os assassinatos de seus parentes desaparecidos. Segundo seu testemunho, ela sabia sobre a morte de todos, mas só foi pessoalmente responsável pelo assassinato de sua mãe, Ilona, mas colaborou no assassinato de Dániel, Zoltán e Andrea. Ágnes não soube afirmar nada sobre o desaparecimento de Tünde. O modus operandi era, em dois dos casos, o uso de um instrumento grosso com que ela e seu pai esmagaram o crânio de suas vítimas. Dois outros foram mortos por um tiro na cabeça. Os corpos eram desmembrados mais tarde. Algumas partes dos corpos foram dissolvidos em ácido em um latão no sótão. Outras partes foram dadas de comida para porcos. E outras ainda foram despejadas em sacos de lixo em Anderlecht, um subúrbio de Bruxelas. Pandy foi preso em outubro de 1997 sob a acusação de assassinar suas duas mulheres (Ilona Sóres e Edith Fintor), dois de seus filhos legítimos (Dániel e Zoltán) e duas de suas filhas adotadas (Tünde e Andrea) e estuprado duas filhas. Após ser preso e acusado, o julgamento de Andras Pandy, 75 anos, e de sua filha Agnes, 44 anos, começou no Tribunal de Bruxelas, sob grande entusiasmo dos meios de comunicação belgas. O pastor viveu quarenta e cinco anos vivendo e trabalhando na Bélgica. Pandy permaneceu imóvel durante o depoimento de sua filha. Com relação à relação incestuosa, Agnes disse: "Ele disse que ia me iniciar, que não era para mim dizer para ninguém e seria o nosso pequeno segredo". Agnes, que as lágrimas por diversas vezes atrapalharam sua narração dos eventos, confirmou, como já havia dito antes a polícia, que junto com seu pai matou cinco membros da sua família. A filha do pastor protestante, fruto de seu primeiro casamento com Ilona Sores, disse que matou sua mãe e seu irmão Daniel com tiros na cabeça, instigada pelo pai. Segundo Ágnes, foi ele quem matou seu filho Zoltán, sua segunda esposa (Edith Fintor) e sua filha adotiva Andrea, mas ela estava em todos os momentos consciente das intenções de seu pai e sabia que cada um desses assassinatos foram premeditados. A polícia localizou os vários restos mortais após investigar a casa do pastor. Pandy foi condenado a prisão perpétua. Agnes pegou vinte anos. Surpreendentemente, quando completou oitenta anos, as autoridades prisionais decidiram enviar ele para um lar de idosos aposentados, onde passa os seus dias na mais completa tranqüilidade. Ele voltou a pregar seu cristianismo.

Ahmad Suradji


Ahmad Suradji era um serial killer da Indonésia. Suradji, um criador de gado nascido em 1951, foi executado 10 de julho de 2008. Ele também era conhecido como Nasib Kelewang, ou pelo apelido de Datuk. Ele admitiu ter matado 42 mulheres ao longo de 11 anos. Suas vítimas tinham idades de 11 e 30 anos. Elei estrangulava com um cabo depois de serem enterradas até a cintura no chão, como parte de um ritual. Suradji foi detido em 2 de maio de 1997, depois que corpos foram descobertos perto de sua casa nos arredores de Medan, a capital de Sumatra do Norte. Ele enterrava suas vítimas em um canavial perto de sua casa, com as cabeças das vítimas de frente para a sua casa, pois ele acreditava que isso o daria poder extra. Ele disse à polícia que teve um sonho em 1988, em que o fantasma de seu pai lhe disse para matar 70 mulheres e beber sua saliva, de modo que ele iria se tornar um curandeiro místico. Como um feiticeiro ou dukun, as mulheres se aproximaram dele para aconselhamento espiritual ou em tornar-se mais bonitas ou mais ricas. Suas três esposas, todas irmãs, foram também presas por ajudar nos assassinatos e ajudar a esconder os corpos. Uma de suas esposas, foi julgada como sua cúmplice. O julgamento começou em 11 de dezembro de 1997, com 363 páginas de processo contra ele e embora Suradji jurasse inocência, ele foi considerado culpado em 27 de abril de 1998 por um total de três juízes em Lubukpakam. Ele foi condenado à morte por fuzilamento e executado em 10 de julho de 2008. Embora apenas 42 corpos tenham sido encontrados, mais de 80 mulheres desapareceram naquela região.

Lucia de Berk


Lucia de Berk, nascida em 22 de setembro de 1961 em The Hague, Holanda é uma enfermeira holandesa que foi condenada à prisão perpétua em 2003 por quatro assassinatos e três tentativas de assassinato de pacientes sob seus cuidados. Depois de um recurso, ela foi condenada em 2004 por sete assassinatos e três tentativas. Seu caso é controverso entre os meios de comunicação e os cientistas, e tem sido questionado pelo repórter investigativo Peter R. de Vries. De Berk é conhecida como Lucy de B. ou mais comumente como Lucia de B. Em 7 de outubro de 2008, o caso foi reaberto pelo supremo tribunal holandês. Após a morte inesperada de um bebê no Hospital Infantil Juliana (JKZ) em Haia, na Holanda, em 4 de setembro de 2001, as mortes e ressurreições anteriores foram analisadas. Entre setembro de 2000 e setembro de 2001, os incidentes que anteriormente tinham sido julgados como normais passaram a ser considerados clinicamente suspeitos. Lucia de Berk estava de plantão no momento dos incidentes, responsável pela assistência aos pacientes e entrega de medicamentos. O hospital decidiu apresentar queixa contra o a enfermeira infantil licenciada.Em 24 de março de 2003, de Berk foi condenada pelo tribunal de Haia, à prisão perpétua pelo assassinato de quatro pacientes e pela tentativa de assassinato de outros três. O veredicto era baseado em um cálculo estatístico, segundo a qual a probabilidade é de apenas 1 em 342 milhões que tenha havido erro de uma enfermeira nas mortes e ressurreições. De Berk foi condenada, no entanto, apenas nos casos em que, segundo alguns especialistas médicos, provas estavam presentes ou em quando, de acordo com alguns peritos médicos, causas naturais não poderiam explicar o incidente. No recurso em 18 de junho de 2004, a convicção de que de Berk era responsável por sete assassinatos e três tentativas de assassinato foi transforrmada em condenação. Os crimes supostamente ocorreram em três hospitais em The Hague: Hospital Infantil Juliana (JKZ), o Hospital da Cruz Vermelha (RKZ) e do Hospital Berk Leyenburg onde de Berk havia trabalhado anteriormente. Em dois casos, o tribunal concluiu que não haviam provas de que de Berk tinha envenenado (por digoxina é o que foi alegado) os pacientes. Nos outros casos, os juízes consideraram que não poderiam ser explicadas clinicamente e que eles foram causados por Lucia de Berk, que estava presente em todas as ocasiões. As provas concretas em dois dos casos resultaram em convicção de que em todos os casos de Berk era responsável. No julgamento de 2004, além de uma sentença de prisão perpétua, de Berk também recebeu o "TBS" (“terbeschikkingstelling”, a detenção com tratamento psiquiátrico obrigatório), embora a unidade de observação psicológica penal não encontrou qualquer evidência de doença mental na condenada. Uma evidência importante, no recurso era a declaração de um detento do Pieter Baan Center, unidade de observação psicológica penal, que disse que Lucia de Berk havia dito durante o intervalo ao ar livre que tinha “libertado” 13 pessoas do sofrimento. No entanto, durante a apelação, o homem retirou sua declaração, dizendo que ele tinha feito isso quando estava sedado. A Fundação de Radiodifusão Holandesa (NOS) e outros meios de comunicação que se acompanhavam o processo consideraram a retirada desta prova como um enorme revés para o Ministério Público (OM). Uma série de artigos publicados ao longo dos anos seguintes em vários jornais, incluindo Vrij Nederland e Volkskrant levantaram suspeitas sobre a condenação. O caso foi levado ao Supremo Tribunal, que decidiu em 14 de março de 2006 que era incorreto para combinar prisão perpétua com detenção psiquiátrica subseqüente. Outras denúncias não foram levadass em consideração e as provas a partir da análise em Strasburg não foram consideradas relevantes. A Suprema Corte deu o assunto ao Tribunal de Amsterdam para julgar novamente, com base nas mesmas conclusões que tinham ocorrido antes. Alguns dias após a decisão do Supremo Tribunal Federal, de Berk sofreu um derrame e foi internada no hospital da prisão de Scheveningen. Em 13 de julho de 2006, de Berk foi condenado pelo Tribunal de Amsterdam a prisão perpétua, sem necessidade de tratamento psiquiátrico.
Um comitê de apoio a Lucia de Berk foi formado, manifestavam dúvidas sobre sua condenação. O Filósofo Ton Derksen auxiliado por sua irmã, a geriatra Metta de Noo-Derksen, escreveu em língua holandês o livro Lucia de B: Reconstrução de um erro judicial (B.:Reconstructie van een gerechtelijke dwaling). Eles puseram em dúvida a argumentação utilizada pelo juiz e as provas médicas e estatísticas que foram apresentadas.

Javed Iqbal


Javed Iqbal nascido na cidade de Lahore, em Punjab, Paquistão em 1956, foi um serial killer paquistanês que foi considerado culpado de abuso sexual e assassinato de 100 crianças. Ista é contestado agora, porque 26 das crianças que ele alegou ter matado foram encontrados vivos após a sua morte. O caso está oficialmente encerrado, mas acreditasse que não bem investigado. Javed Iqbal era o quarto filho de seis filhos de um empresário. Ele cursou o secundário. Começou seu próprio negócio em 1978 quando ainda era um estudante intermediário no Colégio Railway Road. Seu pai comprou duas casas em Shadbagh. Iqbal montou um negócio de aço em uma das casas e viveu durante anos junto com os irmãos. Em dezembro de 1999, Iqbal enviou uma carta à polícia e a um jornal de Lahore confessando o local do assassinato de 100 meninos, com idades entre seis e 16. Na carta, ele alegou ter estrangulado e esquartejado as vítimas (em maioria grande parte imigrantes clandestinos e órfãos que viviam nas ruas de Lahore) e eliminava seus corpos usando tonéis de ácido clorídrico. Ele então despejava os restos em um rio local. Em sua casa, a polícia e os repórteres encontraram manchas de sangue nas paredes e no chão e em uma corrente que Iqbal alegou ter usado para estrangular suas vítimas, além de fotografias de muitas das suas vítimas em sacos plásticos. Esses itens foram catalogados com etiquetas escritas à mão. Dois latões de ácido com restos humanos também foram deixados em aberto para a polícia encontrar. Iqbal confessou em sua carta que ele planejava se afogar no rio Ravi seguindo seus crimes, mas fracassou ficando enrolado no rio por redes, em seguida a polícia o capturou, naquela época, a maior caçada a um homem que o Paquistão já tinha presenciado. Quatro cúmplices, adolescentes que compartilharam o mesmo apartamento com Iqbal, foram presos em Sohawa. Dias depois um deles morreu sob custódia da polícia, aparentemente por saltar de uma janela. Isso ocorreu um mês antes de Iqbal entregar a carta na sede do jornal em língua urdu Daily Jang em 30 de dezembro de 1999. Ele foi posteriormente preso. Ele afirmou que havia entregado no jornal porque temia por sua vida e estava preocupado porque a polícia iria matá-lo. Apesar de seu diário conter descrições detalhadas dos assassinatos, e apesar dos artigos encontrados sua casa, Iqbal alegou no tribunal que era inocente e que o caso todo foi uma farsa elaborada para chamar a atenção para a situação das crianças de famílias pobres. Ele alegou que suas declarações à polícia foram feitas sob ameaça. Mais de uma centena de testemunhas testemunharam contra Iqbal e ele e seus cúmplices foram considerados culpados. Iqbal foi condenado à morte por enforcamento, o juiz comentou que ele queria ser executado da mesma maneira que suas vítimas. Esta foi um direito que Iqbal que não foi concedido ao condenado. Na manhã do dia 8 de outubro de 2001, Iqbal e seu cúmplice Sajid Alves foram encontrados mortos em sua cela na prisão Kot Lakhpat. Eles tinham, aparentemente, cometido suicídio enforcando-se com lençóis, embora tenha havido especulações de que eles foram assassinados. As autópsias revelaram que tinham sido espancados antes de morrer. Iqbal é considerado o assassino em série com o maior número de vítimas na história do Paquistão como nação independente.

Marcelo Costa de Andrade


Marcelo Costa de Andrade é conhecido como o “Maníaco” ou “Vampiro” de Niterói. Ele, um garoto com cara de filhinho de papai de aparência inofensiva, é na verdade um psicopata religioso, um dos mais famosos seriais killers do Brasil. Filho de imigrantes pobres do Nordeste, Marcelo cresceu na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Ele viveu sem água corrente e apanhava regularmente do seu avô, do seu padrasto e da sua madrasta. Quando tinha 10 anos foi abusado sexualmente. Aos 14 começou a se prostituir para viver. Ele foi enviado para um reformatório, mas escapou. Aos 16 anos ele começou um relacionamento homossexual com um homem mais velho. Aos 17 anos tentou estuprar seu irmão de 10 anos. Quando ele tinha 23 anos terminou sua relação homossexual e ele voltou a morar com sua mãe e seus irmãos que se mudaram para Itaboraí, cidade próxima a São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Lá encontrou emprego distribuindo panfletos de uma loja do bairro de Copacabana. Ele também entrou para a Igreja Universal do Reino de Deus e começou a ir à igreja quatro vezes por semana. Apesar de algumas idiossincrasias e seu estranho e incoerente sorriso, sua vida parecia normal. Isto é, até Abril de 1991, quando aos 24 anos, ele começou a matar.Ao longo de um período de nove meses Marcelo registrou 14 mortes. Suas vítimas eram meninos de rua que ele atraia para áreas desertas, estuprava e estrangulava. Ele também praticava necrofilia, decapitou um dos meninos, esmagou a cabeça de outro, e, em duas ocasiões, bebeu o sangue das vítimas. Mais tarde, ele confessou que sua sede vampírica foi simplesmente para "tornar-se tão bonito quanto os meninos”. Violência no Rio é comum e a contagem de corpos por dia é tão grande que as autoridades nunca suspeitaram que o crescente desaparecimento de meninos pudesse ser trabalho de um serial killer. Geralmente eles são vítimas de grupos de extermínio. Andrade confessou: "Eu preferia garotos porque eles são melhores e tem a pele macia. E o pastor disse que as crianças vão automaticamente para o céu quando morrem antes dos treze. Então eu sei que eu fiz um favor os enviando para o céu". Em dezembro de 1991 sua matança chegou ao fim quando ele "se apaixonou", pelo garoto de dez anos Altair de Abreu e poupou sua vida. Marcelo encontrou o jovem e seu irmão de seis anos de idade Ivan no terminal de ônibus de Niterói. Ele lhes ofereceu dinheiro para ajudar a acender velas para um santo na igreja de São Jorge. O sobrevivente à polícia: "Nós estávamos indo para uma igreja, mas como quando estávamos atravessando um terreno vazio, Marcelo virou Ivan e de repente começou a estrangulá-lo. Fiquei com tanto medo que eu não consegui fugir. Eu vi com atenção o horror, lágrimas escorriam pelo meu rosto, como ele matou e estuprou meu irmão. Quando ele tinha acabado com Ivan, ele se virou para mim, me abraçou e disse que me amava". Então ele convidou Altair para morar com ele. Assustado com a morte do irmão, o rapaz concordou em passar a noite com Marcelo no meio de arbustos. Na manhã seguinte, o assassino e o levou seu amado Altair para trabalhar com ele. Quando chegaram o escritório estava fechado. O jovem aterrorizado conseguiu escapar. Ele pegou uma carona no caminho de volta para casa e disse à sua mãe que tinha se perdido de seu irmão. Alguns dias depois, pressionado por sua irmã, o menino disse a verdade. Enquanto isso Marcelo, um assassino verdadeiramente atencioso, voltou à cena do crime para colocar as mãos de sua vítima dentro da cueca ”para que os ratos não pudessem roer os seus dedos”. Quando a família de Ivan foi à polícia, Marcelo, que manteve a sua rotina diária, foi preso calmamente na loja onde trabalhava no Rio de Janeiro. "Eu pensei que você ia vir ontem", disse aos policiais. Inicialmente, a polícia pensou que o assassinato de Ivan era um caso isolado. No entanto, dois meses depois, a mãe de Marcelo foi chamado para depor sobre o estranho comportamento de seu filho. Uma noite, ela disse, ele saiu de casa com um facão "para cortar bananas". Ele retornou na manhã seguinte sem bananas. Em poucos dias Marcelo confessou 14 assassinatos e levou a polícia aos restos mortais de suas outras vítimas. Ele perguntou para policiais, se alguma vez pelo mundo, houve algum caso como o dele e disse que matou porque gostava dos meninos e não queria que eles fossem para o inferno. Marcelo chegou a ser internado em um hospital psiquiátrico, mas hoje ele está na cadeia. Em fevereiro de 1997, Marcelo fugiu da cadeia e foi encontrado 1 dia depois no Ceará. Certa vez acreditavam que ele pudesse ter matado uma 15 vítima, dessa vez uma garota, mas, Marcelo disse que não matou nenhuma garota porque nunca gostou de garotas e que matar não adiantava, porque elas não iriam para o Céu de maneira nenhuma.
 
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