Aileen Wuornos


Aileen Carol Pittman nasceu em 29 de fevereiro de 1957 em Rochester, filha de pais adolescentes separados antes mesmo de seu nascimento, em 1960, sua mãe, Diane Pratt, a abandonou junto com o irmão Keith, e ambos foram adotados pelos avós, Lauri e Britta Wournos. Seu pai, tirano e psicopata, foi preso, em 1969, onde se suicidou. Tinha comportamentos automutilantes durante a infância e engravidou do próprio irmão, aos quatorze anos foi internada em um centro para as mães que entregam seus filhos para adoção. Em 1971, deixou sua casa e começou na profissão de prostituta, em lugares diversos, e cometendo pequenos crimes.
Normalmente utilizava apelidos como: Sandra Kretsch, Lee Blahover, Lori Grody e Cammie Greene. Em 1974 foi presa pela primeira vez por dirigir bêbada e atirando em um carro. Já em 1976 seu irmão, Keith, morreu de câncer e Aileen herdou dez mil dólares de seu seguro de vida, que rapidamente gastou em luxos e em um carro novo. Casou-se em Miami com Lewis Fell, mas o casamento durou pouco. Em 1981 foi condenada por roubo no estado da Flórida e cumpriu treze meses de prisão. Outras apreensões ocorreram por uso de cheques sem fundo, roubar uma arma, dirigir sem licença, resistência a autoridade, falsidade de informação, roubo de carro, excesso de velocidade, intimidação, etc.
Passou a freqüentar ambientes lésbicos e namorou com Tyra Moore, com quem permaneceu por 4 anos.. Um ano depois convenceu sua amante que deveria vingar-se dos homens por tudo o que eles tinham feito com elas por toda a vida e começou a matança.
Sua primeira vítima foi Richard Nallory, um eletricista de 51 anos encontrado com três tiros de bala. Aileen o matou após ter sido, por ele, espancada, estuprada e ameaçada de morte. Ao que tudo indica, sua primeira vítima foi feita em legítima defesa. Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, e sem identificação. Matou ao menos seis homens, entre quem havia Charles Carskaddon, Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio. Aileen foi encontrada junto com sua companheira através de denúncias. Confessou os seis assassinatos e depois de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi condenada a morte e executada, por ordem de Jeb Bush, por meio de injeção letal no dia 9 de Outubro de 2002.
Na prisão foi diagnosticada com transtorno de personalidade borderline, uma doença mental causada por longa exposição a traumas e que faz seus portadores cometerem esforços frenéticos para se evitar um abandono, além de serem bastante impulsivos.
"Fato interessante desta história é que há relato de Aileen dizendo que a polícia sabia de seu paradeiro que evitou prende-la para torna-la uma matadora em série (serialkiller); o propósito disto seria criar fama à assassina para posteriormente lucrar com a venda de livros, filmes, etc. Após investigação de três policiais envolvidos no caso sobre esta acusação de Aileen, não foram julgados e nenhum relato detalhado sobre a investigação foi publicado."

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